Thursday, 31 December 2009

Bom ano, e boas rotundas...



Um Bell 47 em Aranda Del Duero, Espanha. E completo...Soubessem eles o preço de um nos leilões...(Grua precisa-se!)






Em Portugal, mais do que ajudar no tráfego, as Rotundas são o artigo mais em voga e à mão de semear dos políticos locais e das autarquias: Quatro anos a marimbarem-se para a terra, e uns meses antes das eleições lá saem uns trabalhadores à rua para esburacar um cruzamento que até nem tinha muito trânsito, e fazer uma rotunda. Momentos antes das eleições, a obra aparece feita e a populaça ainda mantém fresquinha na memória o frenesim de cilindros, tractores e camionetas numa azáfama para terminar a rotunda, e coloca a cruzinha junto à fotografia dos mesmos de sempre. Job done.






Um Siai-Marchetti militar em Lucca, Itália. Porcca Miséria!!!






Podia ser pior: Normalmente, os municípios colocam sempre umas florzinhas na Rotunda, ou se sobraram mais uns tostões, uma qualquer obra ferrugenta a simbolizar o proletariado, o povo, tão necessário de seduzir em tempo de eleições. Mas em muitos lados colocam aeronaves. Sei que Portugal está um bocado a salvo disto, porque basicamente se colocassem um avião de ALUMÍNIO numa rotunda, na manhã seguinte só lá estava o pedestal. Ao preço que anda o preço dos metal, a malandragem escusava de andar a arrancar portões ,fios de telefone e anúncios das auto-estradas para vender ao peso. Um A7 ou um Chipmunk ao peso dava uns tostões..








Um caso raro de "rep-rep" ( Replica replacement): O Fairey III d de Gago Coutinho reproduzido em escala real para exposição outdoor estática. Um sucesso.





Por essa Europa fora, parece uma espécie de moda, colocar aeronaves em rotundas. Eis algumas imagens que tirei durante a minha viagem pela Europa, que mostra a preocupante tendência decorativa de alguns municípios europeus.







Numa área de serviço nos Alpes, Suiça. Um deHavilland Vampire, o primeiro avião militar a jacto de série...



Como sempre, alguns países mais desenvolvidos e dados ao restauro e conservação do património aeronáutico, há muito que desprezam essa opção , dado o preço astronómico que as aeronaves clássicas e antigas atingem nos mercados mundiais. Nos Estados Unidos e em Inglaterra,por exemplo, as aeronaves mais antigas colocadas junto aos portões das bases aéreas, estão a ser substituidas por réplicas em fibra de vidro! As aeronaves outrora expostas aos elementos, são agora completamente desmanchadas e recuperadas quer para exposição estática, quer mesmo para condições de vôo. Vendidas depois a preços que chegam a atingir os sete dígitos!


As bases aéreas continuam a ser a "última" esperança" para preservar aeronaves do Passado. Mesmo que seja em cima de pedestais e à chuva, sempre atrasa a ida para o sucateiro...



...Embora muitas comecem a instalar já réplicas de fibra de vidro...


Por isso, é de esperar que em breve, os municípios comecem a receber ofertas de particulares para comprar as " decorações" das rotundas. Nada que certos países se precisem de preocupar,pois os aviôes clássicos nem sequer chegam ás rotundas, e transitam imediatamente para o Estrangeiro ou para o sucateiro mais próximo...



Um bom ano para todos. Janeiro assinala o segundo aniversário do Sala das Máquinas. Fiquem atentos.

Friday, 25 December 2009

Bom Natal,como antigamente...


Hoje vivo num país onde a noção de Natal está bastante deturpada. Natal para esta malta, significa andar a correr feito tonto desde Setembro de loja em loja às compras.

Os mais "tradicionalistas" ainda percorrem os supermercados em busca de perús inteiros para depois lhes retirarem as entranhas e forrarem o bicho com fiambre e carne assada. Mas quando se pergunta " E mais?",poucos conseguem dizer mais do que " deitar as embalagens vazias para o lixo no dia seguinte", ou ver filmes repetidos na Televisão.

Muitos têm uma vaga noção de que o Natal é uma festa religiosa, mas depois ficam mesmo de boca aberta, quando lhes dizemos que o único símbolo que conhecem, o Pai Natal ,é um velho gordo suspeito vestido de vermelho que usa mão de obra infantil e apenas trabalha uma noite por ano a introduzir-se ilegalmente em residências e a beber ginjinhas inventado pela Coca-Cola nos anos 30. Empurrado para a nossa cultura por doses maciças de filmes americanos parvos repetidos,engolímos o Pai Natal goela abaixo, regado com Coke, sem podermos vomitar.
Ninguém ainda explicou aos parvos dos putos, como é que um gordo entra chaminé adentro , em casas que nem sequer têm chaminé, sem se sujar de fuligem, bebe bebidas alcoólicas e tripula um aparelho que desafia a gravidade e é mais rápido do que o Concorde. Não ajuda também o fulano magrinho com barba a caír no centro comercial a dar balões e panfletos de ofertas do Oculista.

No entanto, se bem se lembram, Natal era o menino Jesus e presépios. ìamos apanhar musgo para fazer um presépio numa base de madeira com terra,barro e jornais. Os bonecos do presépio duravam anos, embora já faltasse a cabeça a um dos reis magos, e São José estivesse pintado com canetas de feltro pelo puto mais novo. As ovelhas pareciam mais câes perdigueiros malhados, com as cabeças roídas e gastas. Num Natal, os pais do Joaquim até puseram um comboio elétrico no "display", e toda a malta da rua era convidada para ir lá a casa ver. Eu quis copiar e fiz um com bonecos de plástico de guerra, e tanques. Mas a minha Mãe disse-me que não era propriamente um tema natalício, ter nazis de plástico emboscados num monte brandindo granadas contra o estábulo do menino Jesus. Que servia de barricada a um Panzer e um jipe. À meia-noite ,depois da consoada íamos à igreja ( de motorizada) e abríamos as prendas no dia 25 de Manhã. Por entre as meias da Avó e lapis para pintar oferecidos pela vizinha, era sempre um gosto receber carros de corrida de plástico que depois iam competir com os carros de corrida de plástico que os meus amigos recebiam no Natal.

Mas lembro-me da alegria que era o Natal, em tempos que não havia muito dinheiro e centros comerciais eram ficção científica. Desejo-vos hoje essa mesma alegria, e que transmitam aos vossos filhos a alegria do Natal, que não se mede em valor das prendas, mas sim em momentos partilhados e memórias a recordar para o Futuro. Feliz Natal, como antigamente...

Sunday, 20 December 2009

A Eletricidade "não me convence"...



Esta é a frase "eleita" para ser mais rapidamente proferida por quem quer ter a sua opinião sobre a tracção elétrica. Não "convence"porque temos sempre ao virar da esquina uma bomba de combustível, ainda por cima com uma simpática moçoila a atender. Assim, nunca pensamos duas vezes antes de abastecer o nosso Renault Clio acerca dos benefícios da Electricidade como meio de propulsão. Basta pegar na carteira e pagar. Pronto. Quero lá saber da Electricidade para alguma coisa...





" Se a Electricidade acaba de repente no meio de nenhures, depois quero ver"...


É verdade: Porque a Electricidade como meio de propulsão ainda não encontra grande simpatia por parte do público, o desenvolvimento de meios de recarga e da própria tecnologia das baterias estagnou. A tracção elétrica existe desde o Séc.XIX, e mesmo nomes como Porsche começaram
as suas carreiras construíndo veículos de tracção elétrica.





O sentimento de que ter "líquido" no depósito de combustível é mais palpável e fiável do que ter Electricidade, algo que não conseguimos ver e que apenas podemos monitorizar com um indicador no tablier, contribui para essa "sensação": Mas o que acontece por exemplo com os Laptops, ferramentas sem fio, Câmaras fotográficas ou com rádio-transmissores? Quando a carga acaba, simpesmente retiramos uma e colocamos outra. Sem pensar sequer nisso.
O problema, actualmente, está precisamente em não haverem "cargas" que se possam simplesmente substituir facilmente em viagem. É um facto, que não podemos ,para já, utilizar um veículo elétrico para grandes deslocações entre cidades. Mas para uma utilização puramente citadina, começam a haver postos de recarga gratúitos por todo o lado, e a muitos dos utilizadores de carros elétricos é-lhes possível recarregar o seu veículo no local de trabalho durante as horas de serviço.



Vantagens imediatas do veículo elétrico:

A melhor altura para começar a optar por um veículo elétrico,curiosamente, não é no Futuro, quando a tecnologia ja estiver generalizada. É HOJE! Hoje, podemos usufruir de locais gratúitos de estacionamento e de recarga, e o "chefe" lá no trabalho fechará os olhos quando utilizarmos uma tomada para recarregar o nosso veículo. No Futuro, se calhar, quando toda a gente começar a andar de veículo elétrico,acabarão as "benesses" e os estacionamentos gratuítos e passarão a ser veículos como outros quaisquer. O momento para começar a usufruir do Veículo elétrico é HOJE.
Hoje, podemos passar por umas bombas e rir descaradamente do assalto generalizado ás nossas carteiras por um litro de combustível. Cada dia que passa, sobe um cêntimo ( Pence, no meu caso...) Qual de nós é capaz de negar a extrema raiva que sente quando tem de ir a uma bomba abastecer e vê aquels preços de que não pode escapar? O Veículo elétrico é sobretudo uma vingança suprema e um pontapé no traseiro das petrolíferas que engordam milhôes todos os dias á custa do automobilista.
O motor elétrico possui um rendimento muito superior ao de um motor de combustão interna,não precisa de óleo e apenas gasta energia quando se move. Consegue mesmo recarregar as baterias em descidas ou em desaceleração.





Desvantagens do veículo elétrico


Claro que as há. Os Ferrari têm desvantagens. Os Autocarros têm desvantagens. Os Helicópteros têm desvantagens. O Veículo elétrico tem desvantagens. Tais como o seu exorbitante preço de aquisição e preço dos sobressalentes como as baterias. A sua pouca autonomia. Perfeito para ir para o trabalho e às compras, mas pouco mais. Por enquanto. A sua velocidade. Embora existam já puros desportivos como o TESLA, o veículo elétrico é inerentemente vagaroso por motivos de economia e de peso. A produção de electricidade para estes veículos, continua a ser de origem fóssil, produzida em centrais nucleares ou térmicas. As baterias ão produzidas com metais pesados e contêm àcido venenoso difícil de reciclar. Chamar "verde" a esta tecnologia, é por enquanto arriscado.

O Futuro da tracção elétrica

Quer queiramos,quer não, quer sejamos "convencidos" ou não acerca da tracção elétrica, ela veio para ficar. Quanto mais depressa nos apercebermos disso e abraçarmos esta forma de propulsão ,aprendendo e tirando partido dela, melhor para nós. Praticamente todos os fabricantes de carros trabalham para apresentar modelos elétricos, mesmo marcas impensáveis como a Land Rover , a Porsche ou a Morgan. Os aviões elétricos são uma realidade, com o Yuneec, a obter certificação de vôo nos EUA, e depois, certamente, pelo Mundo fora. As motas elétricas são já aos milhôes,proporcionando mobilidade a preços que é fartar de rir. A Renault pensa já colocar à venda o seu Kangoo elétrico, esperando atingir a meta audaciosa dos três milhões de unidades vendidas já em 2014.



A tracção elétrica vêm aí, e para a Eletricidade como tracção nos "convencer" basta passar em frente de uma bomba de combustível e ver o tamanho do nosso sorriso. De 20 Euros por semana a praticamente zero, a velocidade de aceitação dos veículos elétricos é enorme e imbatível...

Sunday, 13 December 2009

Lembrando os "aspiradores"...Ou como iamos estragando tudo!

Não acredito que era "isto" que fazia os adolescentes suspirar nos anos oitenta...( E a Kim Wilde, mas isso é outra conversa...)


Há uns anos atrás, quando as motorizadas eram ainda coisa para " homens", ou trabalhar nas obras e andar de capacete "Blade" ou "Motassis" empoleirado na cabeça era o expoente máximo da virilidade inquestionável,costumávamos chamar ás ridículas scooters de plástico o nome de " Aceleras" e "Aspiradores". Porque era só preciso rodar o punho do acelerador para se colocarem em movimento. "Aspiradores",porque com um vigoroso movimento do punho direito a pequena moto arrancava com dificuldade fazendo um barulho parecido com um aspirador Hoover. " Secador de cabelo", também lhes costumavamos chamar. Pelas mesmas razões.

Independentemente da velocidade ou do esforço, os ridículos veículos emitiam sempre um som equivalente a uma vaca a mugir através de um algeiroz:" Muóóóóóóóóóhnnnnnn!" . Lembro-me de, como qualquer adolescente nos anos oitenta, atirar o barro à parede lá em casa, colocando folhetos estratégicamente colocados com imagens das lustrosas motos. Verdade seja dita, a Honda Vision com aquele azul fluorescente a tresandar a anos oitenta, era um "must" ás portas das escolas secundárias, contra as quais as Vespas 50s usadas cheias de betume nunca poderiam competir. Como poderíamos justificar ás miúdas do "Oitavo D" que nos fazíamos deslocar no mesmo modelo de moto do Ti Arlindo peixeiro que até tinha um pára-brisas e um caixote de fruta preso com cordéis na traseira?
Mas dar o equivalente a dois salários , ou o triplo do que custava uma Vespa em segunda mão, não estava propriamente na agenda de muitas famílias a braços com a crise económica dos anos oitenta em Portugal ( Que se me perguntarem, julgo que nunca mais acabou e ainda dura até hoje...) Os "órfãos" dos aspiradores, foram então em boa hora empurrados para o universo das Sachs e das Casal Boss. E das Vespas. Para as urtigas com os "aspiradores"!

Casal: Uma moto como deve de ser. Para malhar então, não há melhor... ( Guarda-lamas da frente e silenciador, acessórios para os "betinhos"...)


Em suma, não haviam nomes jocosos suficientemente ultrajantes para classificar aqueles veículos. E em boa justiça, perfeitamente aplicáveis. A custar largas centenas de "contos de reis", as diminutas motorizadas mais não eram do que frágeis eletrodomésticos com um tubo de ferro fininho a fazer de quadro, cobertas por plástico que amarelecia com o Sol, e um motor e sistema elétrico feitos por camponeses num país oriental.Nunca haviam peças sobressalentes nem plásticos para substituir os partidos, por isso ao contrário da Vespa, esse ícone do motociclísmo que quando caía nunca se partia, apenas precisava de betume e umas marteladas, estas pequenas scooters " aspiradores" eram frequentemente um conjunto de ferros desengonçados a deslocarem-se na via pública com escape roto.

Circular num veículo destes, era o mesmo que passear nú no Rossio pintado de verde ás bolinhas com uma bandeira a dizer " Por favor, detestem-me!" Um verdadeiro suicídio social.Nunca soube como é que a malta que tinha "aquelas coisas" nunca considerou antes ir a pé ou de autocarro. Assim de repente, não me consigo lembrar de um veículo mais tenebroso e detestável. Talvez o Citroen AX...

Esta história vem a propósito de quê? Bom, no passado Verão, quando fiz uma pausa numa etapa da minha viagem pela Europa a bordo de uma Volkswagen, parei no meu barracão em Tomar, onde repousam os "restos" da minha Vespa 50s da minha adolescência. Passou à "reforma" quando mais tarde comprei uma 150 Sprint. Precisa de um volante magnético, e claro, betume.
Como qualquer jovem dos anos oitenta que se preze, tive de ir trabalhar para as obras numas férias grandes para poder comprá-la. " As motas são perigosas e ainda te matas nessa m****", era a frase de eleição dos nossos pais, que por peso na consciência, ou genuína falta de dinheiro nunca condescenderam em nos comprar uma moto. Graças a não ter tido papás que me compravam tudo, pude experimentar máquinas mais "pobres",mas indestrutíveis que me deixaram memórias indeléveis. Amandei uns malhos do caraças, mas fiz viagens e passeios extraordinários onde aprendi a respeitar as máquinas e a apreciá-las. Lagoa de Albufeira-Costa da Caparica pelo areal numa Piaggio Bravo.
Almada-Almeirim de Casal Boss. Lisboa-Porto de Vespa . Lisboa -Barcelona de Vespa. Recta do Infantado de Gazela 50cc a fundo a 45 km por hora ( A caminho da estação do Barreiro, para o Faria embarcar a mota para Beja) Almada-Beja de Sachs V5. Eu sei lá...

Os "aspiradores", entretanto, desapareceram do mapa, pulverizando-se em pequenas peças de plástico, e condenados por falta de peças e pelas modas. Se eu tivesse tido uma, se calhar tinha-a partido toda em menos de nada, e nunca mais queria saber nada de motas. Hoje em dia, a indústria ainda insiste nestes eletrodomésticos de plástico, e muitos modelos continuam a jorrar diariamente pelas portas das fábricas, mas felizmente, feitos com a mesma qualidade e durabilidade. Muito pouca ou nenhuma.O que poupa a Humanidade de ter de pactuar muito tempo com estes objectos. De novos a lixo, apenas decorrem um par de anos, e podemos nos esquecer delas e continuar com as nossas vidas. Meros electrodomésticos produzidos o mais barato possível para nos obrigarem a ir comprar outro passado pouco tempo. Tal como uma máquina de lavar velha, um frigorífico ou um Citroen AX. Ou um aspirador...

Monday, 7 December 2009

Mike Silva doa receita de livro para jovem entre a Vida e a Morte

Mike Silva autografando um dos exemplares de "A´procura do Amanhã". O autor doou toda a receita obtida na festa de Wrexham. A generosa comunidade desta cidade do País de Gales respondeu ao apelo e conseguimos juntar 220 Libras. Mas é preciso mais...


Hoje não vou falar sobre carros. Vou falar sobre o Fábio Tamiça, um amigo nosso de 23 anos que veio para Inglaterra tentar uma Vida melhor, e de momento está preso a uma cama , necessitando de uma operação urgente ao cérebro. Tem a vista parcialmente afectada, e o desespero a apoderar-se da alma de todos os que lhe são queridos e estão ao seu redor.


Pensamos sempre que o mal só acontece aos outros. Às vezes pensamos que temos problemas.A Família do Fábio desesperada por não conseguir obter um crédito, escreveu à Presidência da República a pedir ajuda, e recebeu um "Não temos dinheiro" de um organismo que tem a garagem cheia de Mercedes e BMWs. A Presidência da Républica remeteu esta família desesperada para a Secretaria de Estado das Comunidades, que nunca mais disse nada e como qualquer organismo público português que se preze , se esteve marimbando para o assunto.
Emigrantes, só interessam quando há eleições...
A Família escreveu também para programas de Rádio e Televisão, e compreensívelmente estando todos a braços com inúmeros pedidos de auxílio semelhantes , apenas Manuel Luis Goucha respondeu,prontificando-se para ajudar. Obrigado, Manuel.


A bola, está do lado da comunidade portuguesa em Inglaterra. Na qual, eu orgulhosamente me incluo. O jornal " As Notícias", o único média português publicado no Reino Unido, associou-se a este apelo, e criou a campanha " Uma Libra para o Fábio", em que basta um décimo dos leitores passar no Barclays e depositar uma Libra, para que o Fábio consiga as 10 Mil Libras necessárias para ir à Moldávia efectuar esta operação junto de um especialísta de renome com elevada taxa de sucesso nestas operações.


Não sabemos o desfecho que isto pode ter. Eu como não consigo parar de pensar em maneiras de ajudar esta família, decidi doar toda a receita dos exemplares de " À procura do Amanhâ" que conseguir vender nos próximos tempos. No passado Sábado, na Festa da comunidade portuguesa em Wrexham, consegui angariar 220 Libras ( Cerca de 250 Euros) com isto, que imediatamente depositei na conta desta família. Espero que consigamos reunir a comunidade portuguesa em redor desta ajuda, para demonstrar que afinal, quando queremos,podemos fazer a diferença.


Para quem viver no Reino Unido, e quiser doar alguma coisa, passe pelo Barclays e deixe lá qualquer coisa, o que puder dar. As finanças da malta não andam grande coisa com o Natal, mas com boa vontade sempre se arranja alguma coisa. Não sei se existe conta em Portugal. Está aqui o link da notícia, se estiverem interessados:




A conta é : Barclays 40843040 Sort Code 20-67-37
Quem dá aos pobres e necessitados, empresta a Deus.Força Fábio. Havemos de conseguir...

Thursday, 3 December 2009

Ahahahahahahhahahahahahahahahahahah




( Foto meramente para fins de ilustração. Não coincide com o modelo anunciado)

Não sei que título dar a este post... Digam de vossa justiça:

Seat Ibiza Van Sport (130cv) ano 2002, Ar condicionado: automático, Airbags: 2, Jantes em liga leve, frisos laterais na cor do carro pneus novos á frente (2000 km) barras de tejadilho jantes especiais - Cor: preto- Transmissão: MANUAL - Combustível: Diesel Preço 12 000 Euros

Fonte: Anúncio no "CM"

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BMW 3 Series Touring Full Black leather 2007

5 doors, Estate, 6 Months RAC Warranty, Air Conditioning, Computer, Full Leather Upholstery, One Owner From New, Remote Locking, Alloy Wheels, CD Player, Full Service 7.999

Fonte: Revista Autotrader, Inglaterra


Convém se calhar dizer, que actualmente as Libras e os Euros andam mais ou menos pelo mesmo. Quer dizer: Um chefe de família em Portugal, tem de desembolsar practicamente o DOBRO, para comprar uma camioneta atarracada de dois lugares com oito anos em cima. Por quase METADE , o mesmo chefe de família pode aceder a um familiar decente com pouco mais de dois anos!

Isto é uma palhaçada. Depois vêm as "instituições" do costume, dizer que protegem os direitos dos automobilístas,blablabla, que "representam o sector" e artimanhas dos mesmos manhosos do costume. Soma e segue. Há que facturar a arranjar almoçaradas com a malta do governo e com os importadores.

Não tenho palavras para descrever isto. A treta da "CEE" que iria acabar com os impostos entre os países, blablabla etc, é só para "inglês ver". Literalmente. Mostro estes valores aos ingleses e eles só perguntam " ...But why?".
Isto continua a ser tudo uma granda treta para a malta ir comprar Smarts a seiscentos contos à Alemanha e a vendê-los por dois mil ao "desgraçado" em Portugal. Uma Citroen Berlingo de 2002 na Holanda custa trezentos contos, em dinheiro do antigamente...Já que estamos a falar de comerciais. Miséria!

É uma tristeza para as pessoas não puderem ter um nível de vida melhorzinho, e de certos países estarem "entregues". Um chefe de família em Portugal , para ter um carrito melhorzinho, tem duas hipóteses: Uma, endivida-se até aos cabelos para comprar um Matiz. Outra, compra um Ford Fiesta velho de duas portas e mete lá a família toda dentro. Já experimentei as duas, obrigadinho.

O povo tem o que merece. Continuem a votar nessa malta...