Sunday 26 July 2009

100 anos do vôo de Bleriot - HOJE!





Cem anos depois... A emoção intacta! Um Bleriot XI sobre Dover.




Imaginem há exactamente 100 anos atrás, no dia 25 de Julho de 1909, meterem-se dentro de um aparelho basicamente construído com um caixote de fruta e umas canas, sobre umas rodas de bicicleta,propulsionado por algo pouco mais potente do que um motor de motorizada, e lançarem-se sobre 43 Km de Mar...Pelo ar. Numa altura, que a palavra "Avião" e "Aviação", eram do domínio da ficção científica e mesmo do obscurantismo.

Na altura, em que compreensivelmente os media não possuiam o alcance e a rapidez imediata de hoje, o feito dos irmãos Wright era ainda desconhecido da maioria das pessoas, mas não do Daily Mail, que oferecia a quantia de 1000 Libras para o primeiro piloto que ousasse ligar por via aérea a ilha de sua Magestade e o Continente.
Louis Bleriot em 1909 com o seu modelo XI


Exactamente há cem anos,um francês de bigode farfalhudo conseguiu isso mesmo, assegurando o seu lugar na História . A Aviação, tida como uma mera curiosidade e como algo com pouca utilidade prática, passou a ser encarada com outros olhos. Em menos de quarenta anos, o Homem voaria em jactos e preparar-se-ia em breve para conquistar o Espaço. O papel da Aviação na Guerra, na Sociedade e no desenvolvimento da Tecnologia e do conhecimento Humano foi primordial e o Mundo não seria o que é hoje, sem a facilidade de nos deslocarmos entre Continentes como quem vai ao café de motorizada.




Assim sendo, eis que neste fim de semana, decorre em Dover, no campo de aviação de Sywell a recriação do vôo histórico de Bleriot, inserido nas comemorações do centenário . Ontem, o piloto Edmund Salis partiu de França cerca das nove da manhã, num aparelho idêntico ao de Bleriot, fabricado em 1934, e aterrou em Sywell 40 minutos depois, seguido de uma guarda de honra de aviões ultraleves, os descendentes actuais do pequeno e leve avião de Bleriot. Ainda não refeitos da emoção de estar a tomar parte em tão solene comemoração, um feito em sí, eis que aparecem os Red Arrows em formação a baixa altitude, a prestar também a sua homenagem, seguidos da esquadrilha acrobática homóloga francesa Patrouille de France. O espaço aéreo esteve então fechado, para permitir a invasão de ultra-leves de toda a França e de outros países da Europa, que se quiseram associar ao evento, replicando o vôo de Bleriot.






O "obrigado" dos Red Arrows " a Bleriot



Voar é um desafio. Não se voa porque é facil ou seguro. Voa-se para descobrir fronteiras. Voa-se para saber onde estão os nosso limítes. Voa-se para atribuir uma nova dimensão ao movimento do nosso corpo. Para ver a vista lá de cima. Para ver em como o nosso Mundo, que tantas vezes julgamos debaixo de controlo, é imenso e ao mesmo tempo frágil. A nossa cidade cabe então na palma da nossa mão. Somos só nós, a máquina e o Céu. Numa orgia de sensações, emoções, procedimentos e reflexos incondicionados que só a Aviação pode proporcionar. O momento em que um avião deixa de tremer na pista, e se eleva nos céus numa quietude imensa, é um dos momentos mais belos que podemos experimentar a bordo de um avião.

Após este centenário, ficámos a compreender melhor Bleriot, e o que sentiu naquela manhã nublada e cinzenta . E o levou a expandir as barreiras do sonho dos Homens. Merci, monsieur Bleriot. Au revoir...






A impressionante fragilidade de um Bleriot XI de 1934...

Saturday 18 July 2009

Voar com a RAF num SEA KING!

Um Westland Sea King da RAF, de 1968 ainda no activo. Perfeito!



Da primeira vez que voei com a RAF, no longínquo ano de 1992, lembro-me do frio cortante de Novembro na Base Aérea 3 em Tancos. Nada que impedisse a tripulação britânica do C 130 de vir em calções, passar uns dias como parte do seu treino de para-quedistas no estrangeiro. Algo incompreensível e estranhamente sobrenatural, para quem sobrevivia no extremo frio do Centro de Portugal, nuns míseros e desumanos 12 graus coberto em casacos de abafo. Mal sabia que duas décadas quase depois, iria para o Reino Unido andar de manga curta a chover, com cinco graus...

Desassete anos depois, mais concretamente hoje, voltei a voar na companhia dos "airmen" de sua magestade, a bordo de um Westland Sea King, um modelo de helicóptero com 40 anos, que será brevemente retirado de serviço. Apesar da idade, o modelo que já viu serviço nas Falklands e no Afganistão, vive agora uma vida de pré-reforma no serviço de busca e salvamento da RAF no Sul de inglaterra.

A comparação os "lusos" Puma, é inevitável: Construídos basicamente na mesma altura, com propósitos semelhantes, a de proporcionar um helicóptero logístico versátil de grandes dimensões para as forças armadas, o Sea King pode ser adaptado a uma ampla opção de configurações, e transportar considerável carga suspensa. A idade do aparelho é imediatamente perceptível no interior, algo desgastado e com aspecto usado, e não fosse eu ter visto chegar o aparelho, precedido com aquele barulho de batedeira de ovos insonorizada lá ao longe, seguida da visão de um rotor enorme fazer uma ventania que açoitava as redondezas e despenteava toda a gente, iria julgar que "aquilo" tinha sido trazido para aqui de camião.

Mas não. Um Sea King completamente "Airworthy". De 1968, segundo Ian Clark, o nosso piloto desta manhã me informou. Sem tempo para grandes apresentações ( deixemos isto para depois), apenas houve tempo para colocar o cinto num dos bancos de lona transversais, enquanto os motores por cima da nossa cabeça ligavam com aquela sequência de arrepiar do costume: Primeiro um silvo crescente, como uma panela de pressão, depois um "arroto" possante que indica a entrada em funcionamento das turbinas. Quando o barulho se assemelha já a um concerto de AC/DC ouvido junto a um altifalante, a comunicação torna-se apenas possível por gestos.


Fasten your seatbelts...Welcome to an icon! ( Meto-me em cada uma!...)


Sem nada avisar, a descolagem acontece de um modo como só os helicópteros podem proporcionar: Em poucos segundos, as árvores começam a ficar assustadoramente lá embaixo, enquanto um barulho que se assemelha a um tambor tocado por um indígena em vésperas de partir para a guerra soa possantemente sobre as nossas cabeças, elevando-nos. Em menos do tempo que demora para colocarmos os auscultadores de modo que possamos ouvir o Comandante, estamos já a 1000 pés de altiutude, descrevendo círculos sobre a estonteante paisagem inglesa de Chichester.


Uma vez "airborne", é possível circular dentro da aeronave,algo impossível de fazer por exemplo num Jetranger ou num Allouette III. Graças a uma abertura na fuselagem,em vez de Brownings disparando sobre Talibans, é possível agora tirar fotos impressionantes das redondezas. Tempo para uma foto fugaz do cockpit, e para ouvir as explicações do Sargento que nos acompanhava, falando do centro do Sea King, agarrado a uma correia no tejadilho , equilibrando-se como num autocarro.




Vista aérea da região de Chichester, no Sul de Inglaterra, a partir do "King".



A manobrabilidade do Sea King é surpreendente para uma aeronave desta dimensão. A sucessão de "bankings"( curvas , embora não saiba o termo correcto em Português), e o assustador "Pitch down" ( empurrar o manche para a frente originando uma "queda" brutal com G,s negativos que nos faz faltar o ar), embora como parte da demonstração, deixam perceber a que capacidade de operação deste eficaz helicóptero em teatro de guerra ou de salvamento continua no seu melhor e que em nenhuma circunstância a segurança fica comprometida. O açoitar das pás devido ás súbitas mudanças de direcção e comportamento, são francamente ampliadas pela abertura na fuselagem , fazendo um barulho medonho e preocupante.


No entanto, o record de segurança dos King é vasto, e históricamente é um dos helicópteros militares mais seguros do Mundo, tendo feito por todo o Globo milhares de horas debaixo de fogo e em condições climatéricas adversas. A aterragem, momento menos esperado por todos, acontece irremediavelmente, e as indicações do Sargento para ficarmos sentados são descaradamente ignoradas. Tempo para ver Ian a fazer um "hovering" perfeito segundos antes de tocar no chão. Acabou. Obrigado por terem viajado com a Royal Air Force.





Mike Silva aos comandos de um "Sea King " da Royal Air Force


Como não podia deixar de ser, A equipa de Sala das Máquinas ficou ainda mais um bocado à conversa com Ian ,e Abbots, o co-piloto. Não me ia embora dalí sem experimentar sentar pelo menos no Cockpit . Apercebi-me então, que toda a instrumentação do aparelho é ainda analógica, sem nenhum "update" ou modificação actual. Por vezes, instalam GPS e outros aparelhos electrónicos para actualizar. Neste,nada! -Um helicóptero clássico! -Pensei imediatamente. Este Sea King voa tal e qual como há trinta anos. Mesmo o RADALT, para detectar a altitude via Radar, é o original! Lá estavam os habituais Air speed indicator, Attitude indicator e altittude indicator. Mas não espanta.Mesmo os "computadores com asas" da actualidade, cheios de ecrans como se fossem uma loja da Worten, têm sempre como "backup" uns instrumentos originais "antigos". ( Whats the point then?...)






Os controles do "King" surpreendemente de origem...nada de "modernices"



Deixo este Sea King com saudade, e com pena de semelhante máquina estar prestes a servir de peça de museu. Pode ser que um dia, o volte a ver em Cosford, ou no Fleet air Arm. Com uma tabuleta em frente a explicar Às crianças que modelo era aquele. Então lembrar-me-ei deste vôo memorável de hoje...

Thanks RAF for the opportunity.










Wednesday 15 July 2009

Um triste barco abandonado...



Mike Silva em Llanerch-y-mor, junto ao "Duke of Lancaster"...


Eu sei, que barcos há por aí ao pontapé, meros monstros inúteis jamais reparáveis, apodrecendo em cais e leitos de rios cheios de lodo, pilhados de tudo o que se desaparafuse e possa ser vendido na sucata.Não há grande interesse em falar sobre toneladas e toneladas de ferro ferrugento a apodrecer calmamente numa maré baixa , encalhado no lodo, enquanto as gaivotas circundam com o seu piar característico .


O desolado e inacessível local de repouso do magnífico paquete...



Quem vive no Norte de Inglaterra,ou no País de Gales, volta e meia ouve falar deste barco. " Já foste alguma vez ver o "Barco de Prestatyn"? Após tanto convite, a equipa de reportagem do Sala das Máquinas não aguentou mais, e resolveu colocar-se a caminho para ver afinal o que era isso do "Barco de Prestatyn". Não era bem em Prestatyn, popular estância balnear do Norte do País de Gales,conforme os populares me diziam quando eu parava para lhes perguntar. De um modo algo " alentejano", garantiram-me ser " já alí", em direcção a Queensferry e Chester. 20 KM mais adiante, na localidade de ( deixa cá ver se eu consigo escrever isto como deve de ser) Llanerch-y-mor, junto ao porto de Mostyn no Rio Dee que divide o país de Gales da Inglaterra, eis que dou com uma estrada suspeita onde figura uma boia de sinalização metálica gigante.



Apesar do aspecto exterior, o interior encontra-se inacreditavelmente conservado! A dificuldade de acesso evitou a pilhagem e o vandalismo.



Suspeitei estar próximo, e eis que passados uns metros, consegui vislumbrar por detrás de uns barracões lá ao fundo, a silhoueta colossal de um transatlântico branco-sujo no Horizonte. Era o "barco de Prestatyn"!O acesso ao local, é feito saltando vedações e percorrendo caminhos de erva crescida, enlameados com a chuva. Passando por debaixo de um viaduto ferroviário onde a infiltração pinga sobre nós, há que tomar cuidado com o equipamento fotográfico.A visão de um barco que parece estar plantado no meio do campo, e se agiganta cada vez mais perante o nosso passo, constratando com o céu cinzento carregado ameaçando chuva, mete respeito. Finalmente, eis que conseguímos chegar junto deste barco e tomar os primeiros apontamentos. Chama-se "Duke of Lancaster".





O "duke of Lancaster" nos seus últimos tempos de travessia para a Irlanda ( 1979)


Construído em 1956 pelos estaleiros de Harland&Wollf em Belfast na Irlanda do Norte, apenas para transportar passageiros provenientes dos comboios e efectuar a travessia do Mar da Irlanda, cedo foi aproveitado devido à sua dimensão para fazer cruzeiros pela Europa, tendo escalado por diversas vezes Portugal e Espanha. No entanto, as viagens apenas de passageiros perdiam terreno a passos largos para o transporte de automóveis e passageiros, e em 1970 o "Duke of Lancaster" viu um dos seus "decks" arrasado para possibilitar o embarque de automóveis. Operando na rota Heysham-Belfast até 1979, foi neste ano que alguém decidiu "estacioná-lo" no local onde se encontra hoje. Em seu redor, foram despejadas oitenta toneladas de cimento , com o intúito de o preservar e de fazer um Hotel. Infelizmente, os planos não passaram disso mesmo, e após uns tempos sendo utilizado como armazém, ninguém sabe o Futuro deste imponente e algo preservado navio. O acesso ao público foi proibído, tão somente por causa da dificuldade de acesso de veículos de emergência, incapazes de passar por debaixo do viaduto ferroviário de pequenas dimensões. Durante o pequeno periodo de tempo que o navio esteve aberto ao público, os visitantes referiram casos de assombrações e figuras estranhas na ponte de comando, o que só adensa o Mistério e o interesse em volta deste navio.





Aspecto do requintado interior.


Os seus navios "irmãos" encontraram destinos algo tristes também. O "Duke of Rotheray", foi desmantelado em 1975 para a sucata, e o " Duke of Argyll", rebaptizado de Zenith, incendiou-se em Hong Kong. Este é portanto o último sobrevivente.

Independentemente do juízo que facamos sobre este tipo de máquinas monstruosas, elas são um legado de criadores e técnicos como nós, que um dia tiveram um propósito. São uma colecção de esforços,fracassos, alegrias e desilusões, mas também o vento a bater na cara e a alegria das viagens. São o branco estonteante sobre o Azul forte do Mar. São o suor de toda a gente que durante meses ou anos soldou,aparafusou e construíu este barco. E que um dia foi para casa orgulhoso de tido parte nesse processo de criar uma máquina capaz de rasgar os Oceanos em conforto.





Outrora reluzente a sulcar os Oceanos, hoje uma mancha de ferrugem na paisagem inóspita a Sul de Liverpool...



Somos os fiéis depositários destas memórias. Um barco. Um barco ferrugento. Sem aplicação imediata nenhuma. Possivelmente, o ferro-velho. Mas sem dúvida uma visão nostálgica para qualquer apreciador de máquinas e do engenho Humano. Sem dúvida, um lugar de destaque num blog que não se cansa de admirar máquinas que desafiam o vulgar e o quotidiano. Caso o desmantelamento seja uma realidade futura, ao menos fica a contribuição de inúmeros sites na Internet sobre o Navio e a sua História, aos quais humildemente o Sala das Máquinas faz questão de se juntar.

Boa sorte, Duke of Lancaster...

Friday 10 July 2009

Mais sobre Goodwood







No post anterior, feito minutos após ter chegado a casa , ficaram por colocar algumas fotos. Foram 48 horas praticamente sem dormir. Possivelmente , muitos dos meus amigos leram o post anterior, pensando se Goodwood apenas poderia ser descrito com duas fotos. Mea culpa.






Palavras para quê? Eis mais algumas das 1245 fotos que tirei este fim-de-semana. Goodwood em todo o seu esplendor...





























































































Sunday 5 July 2009

Goodwood Festival of Speed 2009

O sempre surpreendente Veyron, com "roupa" exclusiva...




Alan Jones, o lendário piloto dos anos setenta , ( De T-Shirt Preta) e o seu carro de outrora reunidos em Goodwood.



Não existe nada de comparável com o Goodwood Festival od Speed ( GFS). Podíamos chamar-lhe um "evento automóvel", mas isso era o mesmo que comparar a ponte sobre o Tejo com aquelas pontes feitas de cordas nos desfiladeiros da América Central.



OS "habituais " de Peeble beach e de Villa d Este visitam sempre Goodwood







V8 e setecentos cavalos? Bem-vindo então...


A Força Aérea não faz deslocar helicópteros e caças topo de gama para demonstrações a eventos "automóvel". Peter Fonda não guia a sua moto com que entrou no filme " Easy Rider" nos anos sessenta. Não enviam dez contentores com carros dos EUA para qualquer "evento automóvel". A Alfa Romeo não esvazia o seu museu e o faz deslocar para outro país só por causa de um "evento automóvel". Nem se pode contactar com o Bloodhound SSC, que vai tentar quebrar o record do Mundo de velocidade. Ou ver pela primeira vez a acelerar em pista o novo "familiar" da Porsche,Panamera. Ou o Tramontana. Uma espécie de F1 de dois lugares, legalizado para andar na estrada.






Deixar o Fernando Rocha tripular o Monster 1000 CV tinha sido uma má idéia...




Os americanos fazem deslocar a Goodwood um impressionante dispositivo NASCAR. A maior organização fora dos EUA para este tipo de corridas!


Goodwood, é um evento, onde os responsáveis se juntam todos os anos, e devem pensar: "Ora bem, deixa cá ver como podemos superar as expectativas do ano passado? ". Normalmente conseguem, com a ajuda das dezenas de celebridades e pilotos de todas as épocas que acorrem ao Sul de Inglaterra para maravilhar multidões.






Nos momentos "mortos" ( Se é que os existem) há sempre um caça Typhoon Eurofighter à velocidade do Som por cima das nossas cabeças, ou a Cessna a demontrar o seu novo Corvalis ou o maior avião monomotor da actualidade, o Caravan Amphibian. Disponíveis no aérodromo da quinta. Ou a Porsche e a Bowler a possibilitar aos visitantes experiências em todo-o-terreno.




O que é "isto"? Bom, chamemos-lhe um F1 para andar na estrada... O Tramontana!



O Porsche que sonhou um dia ser um Mondeo...O Panamera.



Falar sobre Goodwood, é uma tarefa dificílima. Para resumir, é um Festival que reune numa quinta com quatro quilómetros de comprimento, máquinas de sonho em acção. Não existem alcatifas e correntezinhas. Apenas barulho ensurdecedor de V8 e V16, cheiro a gasolina, pilotos a conversar com o público, e Staff a gritar com as pessoas para deixar passar o Porsche ou o Ferrari que se avariou. A empurrar Fórmulas 1 por entre famílias com carrinhos de bebé, e a pedir desculpa pelo incómodo. É falar com Alan Jones ou Bruno Senna. Ou Takuma Sato. Ou Jacques Laffite. Ou Eddie Irvine. Deixo-vos aqui estas imagens, que foram tiradas este fim-de-semana, num dos locais mais emblemáticos do planeta.

Mil rebarbadoras ligadas a potentes altifalantes no céu!Se o fim do Mundo tivesse banda sonora, seria esta! Se fosse possível ouvir isto em todo o esplendor dentro de casa, os vidros explodiam! O Eurofighter Typhoon da RAF...




Ir a Goodwood, é uma opção que não nos deixa dormir mesmo meses depois. Adormecemos a pensar que o nosso modesto quatro cilindros em linha duplicou de tamanho,e temos de nos referir a ele começando por "V". E o escape caíu. E que no lugar dos bancos traseiros, repousa agora um roll-bar e um depósito de combustível. Até que o desperador finalmente toca...



Mike Silva com Bruno Senna. Brevemente, o nome Senna estará de volta à F1!

( Visite http://www.goodwood.co.uk/) e clique em "motorsport" para ver os vídeos promocionais e começar a bater com a cabeça nas paredes. Para o ano a gente vê-se por lá...)