Esqueçam todos os super carros que já viram. Ignorem o Bugatti Veyron. Nada vos prepara para a visão de um Furai. E para o som de um Furai.
Isto não é um carro. É um instrumento enviado pelo além para nos sentirmos pequeninos. Um Veyron, é um matulão gordo e prepotente. Um Furai ( ou deverei dizer O Furai, visto que só existe um...), é um Deus a largar raios e coriscos sobre mil vendavais e tempestades.
A simples passagem do Furai à minha frente em Goodwood, no passado fim-de-semana, fez-me recapitular tudo o que ja vi sobre automobilísmo. O diabólico som do seu motor de 550 cavalos , de tecnologia Wankel rotativo, drogou-me perigosamente, e ali fiquei sem reacção. Tirei duas fotos. Estas duas míseras fotos. Que agora imprimi e guardo na mesa de cabeceira .550! Mas o Veyron tem 1001! Virão já os putos das revistas dizer.. Mas os cavalos do Furai, são cavalos utilizados pelos Samurais, e de certeza que são injectados com Red Bull de hora a hora. E devem roer a vedação de metal com dentes de titânio.Não são criados numa fazenda com ervinha como os cavalos do Veyron.
Se ao menos pudessem ouvir o barulho!...Simplesmente impressionante!
Não há hipótese! Não há palavras e fotos para descrever um Furai.Aquele som, aquela performance, aquela presença. Aqueles faróis a escorrer por toda a parte da frente da carroçaria. Declaro aqui a minha traição infiel ao meu anterior ícone do pecado, o banal e vulgar Exelero. Furai is the word.
Acho melhor a Bugatti e companhia limitada dedicarem-se à pesca...