Thursday 19 February 2009

Um caça de bolso!


" Será telecomandado?"- O minúsculo caça Gnat T1


Quando vimos um Gnat numa foto, pensamos que se trata de um caça a jacto "como deve de ser, como " os outros". Mas ao vivo, o GNAT é estranhamente desconcertante: Chega a ser mais pequeno que um CESSNA!


Olhe para estas fotos: Não pode ser. Será uma réplica? Garantem-me que não. Que o Gnat teve como ideia, produzir um caça de combate para baixar os custos. Parece que os caças de combate na altura, estavam a ficar cada vez mais caros, e eis que surgiu o Gnat.


Desenhado em 1955 por WEW Petter, um engenheiro que tinha trabalhado para a Westland e para a English Electrics, o Folland Gnat tinha como objectivo equipar forças de países pouco desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento. O Gnat, chegou mesmo a equipar a esquadrilha acrobática Red Arrows.





É um pássaro? É um avião? Um aeromodelo? Não...É um GNAT!


Mas desde cedo, que o Gnat se revelou um aparelho pouco fiável e que precisava de bastante e dispendiosa manutenção. Os seus componentes demasiado comprimidos em espaços apertados, e a pouca capacidade de armamento,altos custos de operação e pouca capacidade de combustível revelaram-se decisivos para haver cada vez menos interesse neste aparelho. Feito também sob licença na India, pela Hal Ajeet, e equipando forças aéreas do Bangladesh,Paquistão e Finlândia, o Gnat teve uma vida curta como caça de combate. Tornou-se no primeiro avião a quebrar a barreira do som na Finlândia, que equacionou mesmo produzir o Gnat sob licença. Mas desistiu. A ideia de fabricar um caça simples e pouco ddispendioso tinha recebido um tiro no pé! Era como se fabricasse um autocarro barato, mas que depois não conseguisse levar passageiros...




Existem ainda hoje Gnats em condições de vôo, nas mãos de particulares, como o exemplar exposto no Aeroporto de Bournemouth, em Dorset no Sul de Inglaterra. Mas espalhados pelo Mundo, mais Gnats continuam a parecer " aviões como deve de ser" ao longe. Apenas para nos surpreender e originar um sorriso franco, de cada vez que temos oportunidade de ver um.

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