Más notícias para quem anda com o peito cheio de ar porque tem um Range Rover parado à porta do prédio: Em breve, o objecto para que foram sobreendividar-se junto do gordo da Cofidis, que bem os enganou brandindo um molho de notas decoradas com um sorriso fácil,vai ser conotado com aqueles triciclos laranja de dois tempos pintados à mão e que servem de Taxi em Calcutá: Os "potentes" Bajaj"!
Ratan Tata, dono da empresa que pretende lançar para o mundo o novo Austin Seven sob a forma do curioso Nano, deu um bilião de Libras pela empresa.( Porque não me refiro ao "carocha", ou ao Mini como carro do povo? Porque primeiro, a "panela de pressão " do Hitler, foi copiado na integra do Tatra Tatraplan Checo, e se mérito houvesse , seria para o bólide de Ledvinka .E o mini, apenas foi uma reedição do primeiro carro efectivo do povo, o Seven. Batam com a cabeça nas paredes,mas as verdades têm de ser ditas... )
Como "oferta", Tata recebeu uma empresa que também andava desorientada e pelas ruas da amargura, tentando equilibrar-se financeiramente. O Jaguar XF, que experimentei em Coventry o mês passado, é um um carro muito competente que ostenta o "gato" à frente, mas não consigo deixar de sentir que estou num Mondeo.
Aqui nas Midlands, a "conversa de Pub", diz que bem podemos esperar Discoveries com painéis de plástico das garrafas de água, e farolins traseiros que ficam baços passados dois meses. Mas nada a que já não estejamos habituados.
Esta operação de compra, demonstra uma tendência crescente dos mercados asiáticos em adquirir e controlar marcas de prestígio europeias. Um indicador de que o poderio mundial financeiro e económico, irá a breve trecho migrar para aquelas partes do globo. Dotados de mão-de-obra extremamante barata e de capacidade financeira, os mercados asiáticos irão dar cartas no Sec.XXI, cilindrando os mercados tal como os conhecemos. Isso será bom? Será mau?
Não sei. Mas há que nos prepararmo-nos mentalmente para guiar carros produzidos a 20 Euros, vendidos por 1000, e com um gato feroz em pose de ataque no capôt. De poliuretano.
4 comments:
Eu também já andei à pendura num Land 90 (ainda não era Defender)numa demonstração igual a essa.
Foi em La Defense no ano de 1984 e o Patrick Zaniroli organizou.
A sensação é esquisita especialmente em marcha-atrás.
Eu tenho um Discovery, ao fim de tantos anos consegui ter um 200 já velhinho, e só espero que o estilo Land Rover não seja perdido com a TATA.
Mas qual é o problema de andar de Land-Rover a cheirar a caril se me custar tostões e tiver 2 anos de garantia? Assim como assim as originais não valem um caracol e custam milhões.È só carisma e sangue azul.Very British? My ass.
Mas os Lands são assim tão maus? Se assim fossem também não se viam tantos no Mundo. Eu acho é que existem pessoas, mas é assim em tudo, que só gostam de LR. Eu pessoalmente gosto de Jipes em geral, para mim os Toys estão entre os melhores. Mas com o preço das portagens em Portugal e com o preço do gasóleo quase igual ao da gasolina, começo a questionar-me se devo mantê-lo.
A minha opinião, é que a LR se deitou à sombra dos louros colhidos com os fantásticos séries II e III, e 90.
Continua a ser uma marca fabulosa, mas sinceramente, meu rico dinheirinho. Continuo a gostar do 110 TD6, verdinho de preferência, com uma grade no tejadilho...
A partir daí, foi um encarecer desgovernado sem apresentar nada em troca além de mariquices electrónicas.
Para gastar dinheiro num 4x4,eu ia para um Toyota. Ou se tivesse dinheiro, para um Hummer dos primeiros...Mas depois não podia ir para o parque do Colombo!
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